Entretanto, noticia o Económico, Suécia e Portugal são os únicos países nos quais o Estado paga a Educação a 100%. Há aqui uma ironia tão fina...
Entretanto, noticia o Económico, Suécia e Portugal são os únicos países nos quais o Estado paga a Educação a 100%. Há aqui uma ironia tão fina...
Que ninguém se atreva a mexer na escola pública tal como ela é. Está tão bem...
Soares considera que as políticas seguidas por Passos Coelho estão a arruinar o povo português. Exige, portanto, a sua demissão. Soares acha que é capaz de arruinar o povo português sozinho.
Li que no terceiro trimestre desembarcaram no Aeroporto de Beja - 0 passageiros.
Um aeroporto em Beja é um desafio à razoabilidade - curiosamente, obra de um governo cujo ministro das Obras Públicas ridicularizou em público a ideia de um aeroporto em Alcochete com o argumento de ser "um deserto".
Um aeroporto que custou 30 milhões de euros e não tem passageiros, faz tanto sentido como um hospital sem doentes. A diferença, infelizmente para nós, é que este hospital pertence ao reino da ficção:
Há quem diga que António Costa nutre um ódio visceral por carros. Discordo. Como nunca vi A.C. afadigar as perninhas gordas nas ciclovias que vai pintando nos passeios, ou espremendo-se num autocarro da Carris ou numa carruagem do metropolitano, inclino-me mais para uma cobiça envergonhada comum nestes burgueses de Esquerda.
Costa proibiu (como as gentes de Esquerda adoram o verbo proibir!) a circulação de carros com mais de 12 anos no centro da cidade. Agora, Costa vai instalar em semáforos um sistema de vigilância (como estas gentes de Esquerda adoram o verbo vigiar!) que irá identificar as matriculas dos prevaricadores. A justificação para isto é a omnipresente "qualidade do ar".
Que magnífico exercício de hipocrisia! O lisboeta (residente ou de passagem) tem que suster a respiração por causa de um cocktail infernal que se evola da cidade: lixo, dejectos, urina, poeira das constantes obras. E o indizível António Costa pretende-nos salvar - proibindo os Mini.
O palermóide Seguro vem agora dizer, num arroubo de poesia, que se fosse primeiro-ministro (os deuses nos protejam desse advento!) a austeridade seria uma necessidade mas não uma estratégia prioritária.
Seguro cada vez mais me recorda essa má memória de nome Guterres. O seu projecto político é gastar. O seu discurso político é feito de chavões ocos ou demagogias canalhas.
Mas forcemos Seguro a olhar para a realidade:
A razão para estarmos agora na necessidade de austeridade resulta em grande parte da estratégia prioritária dos consulados socráticos: gastar, endividar, oferecer negócios aos amigos. E Seguro, então, assistia calmamente ao desastre na bancada parlamentar que aplaudia de pé Sócrates e o naufrágio de um país.
A greve geral tornou-se um mecanismo de utilização recorrente por parte da facção terrorista do PCP. Chegaremos, em breve, a um tempo em que será convocada uma greve geral todos os meses. Perdendo em números e perdendo em atenção, nada mais resta aos peões de brega do Partido que não a organização de "piquetes de greve", cuja principal função é assegurar que o direito constitucional à greve é cumprido, enquanto que outro direito constitucional, o direito ao trabalho, é reprimido com violência sempre que as autoridades policiais não estão a olhar. Não merece, por isso, grande atenção. Confrontou-me, antes, com a evidência de um facto acerca do comunismo. Um facto que tendemos a esquecer.
O comunismo é um modelo de concepção socio-económico que já teve várias oportunidades, em diversos contextos, de dar provas. Que o digam os povos fustigados pelos seus horrores, levados, à laia de cobaias, aos mais baixos patamares de dignidade que a condição humana pode prever. O comunismo falhou. Falhou sempre e inapelavelmente. Falhou em termos económicos, sociais e humanos. Viveram-se, sob a égide de ditadores comunistas, alguns dos episódios mais arrepiantes que a História guarda, algo envergonhada, nos seus anais. Todos conhecemos os resultados obtidos pelos campeões vermelhos da democracia em cenários tão díspares como Cuba, Coreia do Norte, China, ex-URSS, ex-RDA ou Venezuela, por exemplo. É uma história manchada pelo vermelho do sangue, pelo sofrimento das vítimas que sucumbiram a regimes de repressão brutal, inconcebíveis à luz do Mundo moderno.
À nossa pequena escala, vemos que os países aflitos são, curiosamente, aqueles onde a extrema esquerda tem mais peso. Portugal e Grécia são ilustrações perfeitas deste pensamento. Países onde os princípios comunistas estão, ainda, teimosamente enraizados, como se pode constatar na lei laboral, por exemplo. Custa, muito sinceramente, perceber como é possível que facções políticas radicais de esquerda obtenham, em eleições, cerca de 20% ou mesmo 30% (caso grego) dos votos. O voto de protesto não justifica promover a eleição de pessoas oriundas de uma ideologia que produziu algumas das mais sinistras personalidades da história humana, como Estaline, Mao Tse-Tung ou Kim Il-Sung. Nada justifica! Estes ideais radicais e desnecessários no Mundo moderno deveriam, isso sim, seguir o caminho da ilegalização, à semelhança, por exemplo, do nazismo.
Cristina Azevedo, ex-presidente despedida da Fundação Cidade de Guimarães, exige uma indemnização de 420 mil euros. Carla Morais, ex-vogal despedida da Fundação Cidade de Guimarães, exige uma indemnização de mais de 800 mil euros.
António José Seguro diz que o PS "não será cúmplice da criação de um Estado low-cost". Infelizmente, não era preciso ele dizer, nós sabemos disso e temo-lo sentido na carteira: se há coisa em que o PS sempre se destacou, é em aumentar o custo do Estado, não o inverso.
O oráculo Vasco Lourenço veio dizer que uma nova guerra na Europa será inevitável. Parece que alguém se esqueceu de fechar o cadeado da garrafeira lá de casa...